Hoje enfrentei meu primeiro bicho de sete cabeças: a máquina de lavar! Pode ser uma coisa muito simples para todos os seres humanos, mas para uma pessoa tapada como eu, não! Primeiro, o sabão em pó daqui não é exatamente em pó, é uma pedrinha que você esfarela e coloca na gavetinha. Ou seja, eu fui esfarelar o negócio e caiu tudo no chão. Depois eu liguei a máquina e ela começou a tremer tão forte que achei que ela ia explodir... desliguei! Mas acho que isso não é bom, né? Hahahaha! Bom, mas entre mortos e feridos, todos se salvaram. Nenhuma roupa manchada ou rasgada. Agora a pergunta que não quer calar é: Aonde eu vou secar todas essas roupas com essa chuva? Espalhei tudo no meu quarto... vai ficar cheirando cachorro molhado. Credo!
Por falar em cheirar cachorro molhado, eu cheguei a conclusão que todas as casas dessa cidade cheiram mal. Estou à procura de um quarto para alugar, mas eu estou vendo que vai ser difícil. Apesar de estar conhecendo pessoas muito legais e atenciosas, os lugares que elas moram não tem um cheiro muito agradável. Não sei dizer exatamente o que é. Acho que elas não são muito arejadas. Mas estou achando divertida essa caça. Cada lugar estranho que estou me enfiando! É f*** ser pobre em Londres! No final, acho que vou ficar no mesmo lugar que eu estou agora.
Sinto que essa segunda semana está sendo algo mais de gente grande. Tenho que procurar lugar para morar, lavar roupa, fazer compras no supermercado. Mas antes que perguntem, não, eu ainda não cozinhei nada! E isso vai ser mais para frente quando eu não aguentar mais comer comida congelada. O fogão, para mim, não é um bicho de sete cabeças, é um bicho de mil cabeças!
Ah, essa semana eu fui para Camden Town, mais outro lugar de gente louca. Não sei o que acontece comigo nessa cidade, mas acho tudo o máximo. Aqui vão algumas fotos:
E tem coisa bem pior que isso, mas eu não fui ligeira o suficiente para tirar a máquina da bolsa...
Volto em breve com mais novidades! Aguardem porque essa pessoa super esperta vai dar um rolê pela Europa sozinha. Ou seja, bizarrices e mais bizarrices estão por vir!
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A cidade mais bizarra!
Hoje acordei e fui escolher a minha roupa. Um vestido, um casaco, meia calça preta e um sapatinho boneca. Olhei e achei que o sapatinho boneca tinha ficado mega estranho. Mas não tinha outra opção e não ia mudar todo meu outfit por causa do sapato. Foi aí que pensei: "Estou em Londres! Ninguém vai reparar nisso! Whatever!" E saí com aquela roupa bem breguinha.
Na verdade, isso resume muito o que eu sinto aqui nessa cidade. Você pode ser absolutamente o que você quiser que ninguém vai notar. No metrô, eu olho para um lado e tem um cara com turbante. Olho para o outro, tem uma menina com um All Star de cada cor. Olho para frente tem uma mulher de sari. Nas ruas eu vejo pessoas dançando, falando sozinha, Família Restart (milhões de vezes mais colorida), e se saio à noite então, é mais louco ainda. Meninas com vestidos curtíssimos com metade da bunda aparecendo e de salto andando que nem patas. Isso porque eu ainda não fui em Camden Town, onde estão os punks e os hippies. E eu ainda preocupada com meu sapatinho boneca... Eu juro que estou tentando me acostumar com tudo isso, mas eu ainda olho meio perplexa. Dúvido que certos modelitos seriam aprovados por algum estilista em qualquer parte do mundo!
Mas tudo bem, essa é a magia da cidade que eu vou ficar pelos próximos 4 meses. Sei lá o que vai ser de mim nesse lugar...
Claro que nem tudo são flores. A saudade é muito grande e cada dia que passa você aprende a dar valor a coisas mínimas. Londres é uma cidade encantadora, fácil de se apaixonar, mas é aqui que você também descobre o valor do seu lugar.
Na verdade, isso resume muito o que eu sinto aqui nessa cidade. Você pode ser absolutamente o que você quiser que ninguém vai notar. No metrô, eu olho para um lado e tem um cara com turbante. Olho para o outro, tem uma menina com um All Star de cada cor. Olho para frente tem uma mulher de sari. Nas ruas eu vejo pessoas dançando, falando sozinha, Família Restart (milhões de vezes mais colorida), e se saio à noite então, é mais louco ainda. Meninas com vestidos curtíssimos com metade da bunda aparecendo e de salto andando que nem patas. Isso porque eu ainda não fui em Camden Town, onde estão os punks e os hippies. E eu ainda preocupada com meu sapatinho boneca... Eu juro que estou tentando me acostumar com tudo isso, mas eu ainda olho meio perplexa. Dúvido que certos modelitos seriam aprovados por algum estilista em qualquer parte do mundo!
Mas tudo bem, essa é a magia da cidade que eu vou ficar pelos próximos 4 meses. Sei lá o que vai ser de mim nesse lugar...
Claro que nem tudo são flores. A saudade é muito grande e cada dia que passa você aprende a dar valor a coisas mínimas. Londres é uma cidade encantadora, fácil de se apaixonar, mas é aqui que você também descobre o valor do seu lugar.
domingo, 15 de agosto de 2010
Primeiras impressões...
Cá estou em Londres. Acho que a minha ficha ainda não caiu. Ontem, apesar de um vôo de 12 horas, não cheguei tão cansada e já de noite fui conhecer o Big Ben, London Eye, Picadilly... ahhh, adorei Picadilly! Já disse que vou reservar só um dia para ficar people watching naquele lugar! Se eu achava que coloridos e emos eram pessoas estranhas, acabo de mudar totalmente meu conceito! Tenho a impressão que aqui posso sair pelada na rua que as pessoas nem vão notar. Mas não se preocupe, não vou fazer isso, até porque já está muito frio...
O pior que só hoje fui ouvir algumas pessoas falando inglês, porque até ontem, eu ouvia todas as línguas menos inglês. Nunca ouvi lugar tão lotado de gente do mundo inteiro. Se eu fosse londrina, não ia curtir muito isso não. Mas como não sou, estou achando tudo isso o máximo.
Acabei de chegar na acomodação da escola. Vou ficar aqui por duas semanas. Até agora pouco estava com uma amiga minha brasileira e tudo estava bem. Agora que cheguei nessa casa e não conheço ninguém, está batendo aquela sensação: "Será que consigo ficar 4 meses nesse lugar?"
Bom, logo mais volto com mais novidades (boas, espero!). Aguardem, Bizarrices Do Meu Dia na Europa!
O pior que só hoje fui ouvir algumas pessoas falando inglês, porque até ontem, eu ouvia todas as línguas menos inglês. Nunca ouvi lugar tão lotado de gente do mundo inteiro. Se eu fosse londrina, não ia curtir muito isso não. Mas como não sou, estou achando tudo isso o máximo.
Acabei de chegar na acomodação da escola. Vou ficar aqui por duas semanas. Até agora pouco estava com uma amiga minha brasileira e tudo estava bem. Agora que cheguei nessa casa e não conheço ninguém, está batendo aquela sensação: "Será que consigo ficar 4 meses nesse lugar?"
Bom, logo mais volto com mais novidades (boas, espero!). Aguardem, Bizarrices Do Meu Dia na Europa!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Estou ficando velha...
E hoje eu tive que passar bem no meio de uma bizarrice... Na verdade, não sei se é bizarrice mesmo ou estou ficando velha, porque parece que usar calças super hiper mega coloridas, tênis ainda mais reluzentes, óculos grandes de armação branca e cabelos tingidos de qualquer cor que vier a sua cabeça e cortados de qualquer maneira viraram as coisas mais normais do mundo.
Tinha visto no Fantástico essa moda e uma tal banda Restart. Parece que eles são precursores dessa bizarrice e viraram febre. Oi? Alô? WTF is that? Nunca tinha ouvido falar, mas hoje vi essa loucura de perto. O tal grupo ia se apresentar na FNAC da Paulista. Passei de manhã, bem cedo, na frente e já tinha uma fila grande. Pensei que iam comprar ingressos para algum show. Passei de noite de novo e estava a maior zona. Só via calças que ofuscavam meus olhos para tudo quanto é lugar. O pior que minha aula era bem no mesmo prédio da FNAC e tive que passar bem no meio dessa galera. Estavam revoltados porque o show parece ter sido cancelado. Pensei: "Que se dane essa banda! Eu quero é entrar na minha aula!"
No final, tudo deu certo (para mim, porque os losers ficaram lá esperando a banda aparecer e nada). Mas fiquei com aquela sensação de estar velha, por não entender exatamente o porquê de tal fenômeno. Quando era adolescentizinha tinha meus ídolos, mas eles eram tão normais...
Aqui ao lado está uma foto da banda e se você achar isso bonito, você está automaticamente fora do meu círculo de amizade... rsrs
domingo, 25 de abril de 2010
Em referência ao meu post de esportes radicais, aqui está uma foto que me descreve perfeitamente:
Aliás, esse site I can has cheezburger é hilário!
Boa semana a todos e volto logo com mais bizarrices!
Aliás, esse site I can has cheezburger é hilário!
Boa semana a todos e volto logo com mais bizarrices!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Pressão baixa é sério!
Essa semana, eu quase passo mal no meio da minha aula. Dor de estômago e pressão bem baixa. Tentei ser forte para terminar a aula e consegui. Ufa! Mas aí lembrei das outras milhares de vezes que já passei mal por causa da minha pressão baixa.
Os médicos nunca se preocupam com isso. Só se preocupam com a pressão alta. Mas acho que eles deviam prestar mais atenção e tentar achar um remédio para isso, porque ela pode te levar a muitas situações constrangedoras.Eu, a rainha dos desmaios, já perdi a conta de quantas vezes passei mal no metrô lotado, indo para faculdade ou para o trabalho. Acho que o metrô é meu lugar preferido para essas coisas. O pior é que sempre estou sozinha e preciso pedir para alguma santa alma me deixar sentar ou se não, tenho que ser levada numa maca pelos funcionários e ver todo mundo olhando para minha cara. Lembro uma vez em que estava com a minha mãe no metrô e comecei a sentir tontura. Minha mãe pediu para um cara deixar eu sentar e o cara com muita má vontade cedeu o lugar. Minha mãe percebeu e começou a brigar com o cara. Naquela hora, dei graças a Deus que não conseguia ver nada por causa da tontura.
Também, já passei mal fazendo a unha na manicure, em bares (sem ter bebido nada, eu juro!), em casamentos... Já cheguei a desmaiar na aula de inglês e ainda bati meu rosto com tudo na porta. Já desmaiei no banheiro e bati minha cabeça no vaso. Será que é por isso que sou tão lesada hoje?
A primeira vez foi em um casamento. E, como dizem, a primeira vez, a gente nunca esquece.
Eu tinha uns 6 anos, era casamento do meu primo e eu era a daminha de honra. Super legal! Mas enquanto estava lá no altar, e o padre com todo aquele blá blá blá, comecei a sentir uma moleza e bocejava o tempo todo. Não era sono, era fraqueza. E aquele padre continuava falando. Não queria ficar mais ali. De repente, comecei a ver tudo rodando e quando estava para sentar no chão porque estava com muita tontura, alguém me pega no colo e sai correndo para fora da igreja. Percebi que era um cara que nunca tinha visto na vida, mas ele estava me carregando a uma certa distância, como se estivesse com um bebê mijado nas mãos. Eu deveria estar com uma cara que ia vomitar a qualquer hora. Só sei que depois minha tia veio me ajudar e fiquei bem. Lembro que, durante toda a festa, muita gente veio me perguntar se estava bem. E estava bem. Nem sabia direito o que tinha acontecido. Mas devo ter ficado com um certo trauma, porque a partir daquele dia decidi que nunca vou querer casar na igreja.
domingo, 11 de abril de 2010
Esportes radicais - Parte 1
Como mencionei anteriormente, eu nunca fui boa em esportes. A bola não gosta de mim e eu não gosto dela. Ponto final. Na escola, fugia da aulas de Educação Física como o diabo foge da cruz. Me escondia no banheiro e quase reprovei por falta várias vezes
No entanto, algumas vezes em minha vida, perdi uns parafusos por aí e resolvi me aventurar em esportes radicais. Bom, eles não eram tão radicais assim, mas para o meu condicionamento e habilidade física, eram praticamente uma tentativa de suicídio! Não preciso dizer que não obtive sucesso em nenhuma vez.
Alguns anos atrás, fui com umas amigas para São Roque, em um parque onde tem uma pista artificial de esqui. Elas estavam animadas para tentar esquiar e eu fui no embalo. Às vezes, tenho essa síndrome de "garota topa-tudo". E pensei que tudo bem pagar esse mico, porque todo mundo ali estava caindo. Mas, é claro, que a minha queda não ia ser uma queda qualquer. Me esborrachei no chão de uma forma que me prendi toda no equipamento e não conseguia me levantar sozinha. O instrutor veio me ajudar e me perguntou: "Como você coseguiu fazer isso?" Ah moço, você não sabe do que sou capaz... pensei comigo mesma. Lembro das pessoas batendo palmas para mim a única vez que consegui descer sem cair.
Outra queda memorável, foi em Vancouver. Essa foi chique. Internacional. Fomos ao Stanley Park e resolvemos dar a volta nele de patins. Fazia muito tempo que não andava de patins e eram 10 km, sem atalho ou caminho de volta. Mesmo assim, resolvi encarar. Em viagens, parece que você entra em transe e faz coisas que nunca faria em sua vida. Até que estava indo bem, melhor que as minhas amigas que se espatifaram no chão milhares de vezes. Porém, veio uma descida. Não uma mega descida, mas uma descida considerável. Mas achei que estava abafando, que já tinha virado profissional e decidi ir sem segurar no corrimão. Que idéia estúpida! Perdi totalmente o controle e quis voltar por corrimão. Idéia mais estúpida ainda. Eu simplesmente trombei com o corrimão com tal força que caí pra trás e saí rolando ladeira abaixo. Naquele hora ouvi um "crack" das batatinhas na minha mochila se esmigalhando e achei que havia quebrado a coluna, a perna e tudo mais. Pensei: "Pelo menos vou fazer uso do plano de saúde que paguei.". Mentira. O que pensei foi: "PQP! Tenho o show da Nelly Furtado ainda hoje. Não posso estar toda quebrada." Lembro de umas criancinhas vindo me acudir, perguntando se eu estava bem. Lembro das minhas amigas me ajudando e tentando ao máximo para não rir. Um aviso: nessas horas riam. Melhor do que ver a cara de pena com uma mistura de risada contida. No final tudo deu certo, fui ao show e esqueci toda a dor. Mas tenho a lembrança marcada na minha perna até hoje.
Bom, depois disso ainda tive outras tentativas frustradas de esportes radicais que vou deixar para outro post, mas se alguém mais me perguntar porque não pratico nenhuma atividade física, esta aí parte da resposta...PS: Estou à procura de um template novo para o blog. Algo que seja a cara dele. Se acharem, please, me mandem. Juro que dou os créditos...rs
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Momento desabafo...
Sabe aqueles dias em que você pensa seriamente em largar tudo na sua vida e vender coco na praia ou morar numa comunidade hippie? Pois então, hoje foi um desses dias...
Já passei por milhares de perrengues no metrô e quando acho que já passei por tudo, vem um outro pior. Simplesmente, levei meia hora para conseguir entrar num vagão!! Sim, fiquei das 6:45 às 7:15 tentando achar um espaço não só para mim, mas para a minha "pequena" mala, que, por sinal, estava mais pesada do que nunca. Estava quase indo procurar algum funcionário do metrô para dizer que era simplesmente impossível de entrar e que eles deveriam providenciar um trem vazio imediatamente. Depois pensei bem e achei que não tinha todo esse poder. Mas naquele momento rezava com toda minha força para um metrô vazio. Olha que patético, cheguei ao ponto de meu único desejo ser um metrô vazio!!
Quando finalmente consegui entrar (ou "fui conseguida"), me empurraram tanto e fiquei esmagada no meio de um monte de gente, sem nem conseguir respirar. E nessas horas eu me pergunto porque sempre a pessoa colada atrás de você tem que ser um homem e a pessoa do lado com o braço levantado não usa desodorante.
Naquela hora, a minha raiva já era tanta que soltei um "caralho" que acabei falando mais alto do que pretendia e todas as pessoas à minha volta olharam para mim. Foi mal aí, pessoal, mas precisava desabafar.
Porém, a impressão que tenho é que quanto mais você xinga o mundo, mais ele se volta contra você. Quando cheguei no Paraíso para ir para Brigadeiro, um mundaréu de gente do lado de fora e um metrô parado aborratado de gente. Desculpa o baixo calão das palavras a seguir, mas PUTA QUE PARIU, CARALHO, BOSTA, CACETE foi tudo que me veio à cabeça naquele momento (mas calma que, dessa vez, não as expressei em voz alta). E aí, vem o aviso: "Devido a problemas de equipamento na estação Vila Mariana, estamos circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada." Na verdade, o "circulando em velocidade reduzida" é "não estamos circulando. Ponto."
Então, minha solução mágica foi sair de lá e pegar um ônibus. Mas quem disse que a pobre aqui tava com crédito suficiente? Nos meus planos, eu ia carregar depois da minha primeira aula. E lá vai a Andréia com sua mala de 10 kg e sua bolsa de 5 perder mais um tempão na fila do bilhete único. E quem disse que o trânsito da Paulista estava livre com aquela chuvinha ridícula? Claro que não, pois Murphy é praticamente meu melhor amigo e está comigo em todos os momentos.
Resultado: Um atraso básico, um mau humor durante toda a manhã e a sensação de que se São Paulo não explodir de gente, eu vou explodir de nervoso!
PS: Dai, posto sua estória logo, logo, tá? Precisava desabafar hj...rs
Já passei por milhares de perrengues no metrô e quando acho que já passei por tudo, vem um outro pior. Simplesmente, levei meia hora para conseguir entrar num vagão!! Sim, fiquei das 6:45 às 7:15 tentando achar um espaço não só para mim, mas para a minha "pequena" mala, que, por sinal, estava mais pesada do que nunca. Estava quase indo procurar algum funcionário do metrô para dizer que era simplesmente impossível de entrar e que eles deveriam providenciar um trem vazio imediatamente. Depois pensei bem e achei que não tinha todo esse poder. Mas naquele momento rezava com toda minha força para um metrô vazio. Olha que patético, cheguei ao ponto de meu único desejo ser um metrô vazio!!
Quando finalmente consegui entrar (ou "fui conseguida"), me empurraram tanto e fiquei esmagada no meio de um monte de gente, sem nem conseguir respirar. E nessas horas eu me pergunto porque sempre a pessoa colada atrás de você tem que ser um homem e a pessoa do lado com o braço levantado não usa desodorante.
Naquela hora, a minha raiva já era tanta que soltei um "caralho" que acabei falando mais alto do que pretendia e todas as pessoas à minha volta olharam para mim. Foi mal aí, pessoal, mas precisava desabafar.
Porém, a impressão que tenho é que quanto mais você xinga o mundo, mais ele se volta contra você. Quando cheguei no Paraíso para ir para Brigadeiro, um mundaréu de gente do lado de fora e um metrô parado aborratado de gente. Desculpa o baixo calão das palavras a seguir, mas PUTA QUE PARIU, CARALHO, BOSTA, CACETE foi tudo que me veio à cabeça naquele momento (mas calma que, dessa vez, não as expressei em voz alta). E aí, vem o aviso: "Devido a problemas de equipamento na estação Vila Mariana, estamos circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada." Na verdade, o "circulando em velocidade reduzida" é "não estamos circulando. Ponto."
Então, minha solução mágica foi sair de lá e pegar um ônibus. Mas quem disse que a pobre aqui tava com crédito suficiente? Nos meus planos, eu ia carregar depois da minha primeira aula. E lá vai a Andréia com sua mala de 10 kg e sua bolsa de 5 perder mais um tempão na fila do bilhete único. E quem disse que o trânsito da Paulista estava livre com aquela chuvinha ridícula? Claro que não, pois Murphy é praticamente meu melhor amigo e está comigo em todos os momentos.
Resultado: Um atraso básico, um mau humor durante toda a manhã e a sensação de que se São Paulo não explodir de gente, eu vou explodir de nervoso!
PS: Dai, posto sua estória logo, logo, tá? Precisava desabafar hj...rs
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Tamanho não é documento!
Eba! Chegou o feriado! E agora posso ter tempo para sentar e escrever com calma as minhas estórias e, para quem me conhece, sabe que o repertório é extenso. Aliás, só vou usar meu cérebro nesses 3 dias para isso, nada mais. Não que eu use muito o cérebro durante os outros dias, mas ele anda muito cansado ultimamente... rs
Relendo meu post anterior, eu lembrei de uma vez, ano passado, em que estava no ponto de ônibus, indo trabalhar, e uma mulher olhou para a mim, sorriu e perguntou: "Está indo para escola, é?" E o tom dela é como se estivesse falando com uma menina de 10 anos de idade. Só faltou ela perguntar: "E cade a sua mamãe?" Quando falei que estava indo trabalhar, ela olhou com uma cara de espantada. Claro que nessa hora, entra em ação o Ipod.
A mulher era meio louca, mas isso é o que eu tenho que aguentar por ter essa cara de bebê e tamanho de hobbit. Já estou acostumada a ser a única a ter que mostrar o RG na balada e acho engraçado quando vejo a cara de espanto dos alunos quando me vêem pela primeira vez.
A última foi semana passada quando falei que ia pagar um negócio com cartão de crédito e a mulher pergunta se ia usar o cartão do meu pai. Acho que esse povo deve olhar para mim e pensar: "Nossa, que menina precoce! Fazendo compras sozinha, com cartão e tudo mais."
Mas acho que a pior foi quando estava eu e uma amiga no caixa de um pet shop e a caixa, tentando ser simpática, olha para mim e diz: "Tá passeando com a mãe?" Detalhe: minha amiga tem a mesma idade que eu e a única semelhança que temos é o branco dos olhos.
Ah, e tem uma menininha aqui do prédio que sempre vem conversar comigo. Acho que ela pensa que eu tenho a mesma idade dela...
Tem a estória do arvorismo em Itu, mas isso eu deixo para o próximo post porque é longa...rs
Mas deixa, a minha vingança virá em breve... não terei que fazer botox tão cedo, nem passar Chronos ou Renew, tá? =P
Ah, e uma nota sobre o meu dia: Viram no TV sobre um tiroteio na lotérica? Pois é, eu estava ali do lado e ouvi tudo. Claro que até me tocar que eram tiros, a ambulância, a polícia, a TV e todo povão já estavam lá.
Relendo meu post anterior, eu lembrei de uma vez, ano passado, em que estava no ponto de ônibus, indo trabalhar, e uma mulher olhou para a mim, sorriu e perguntou: "Está indo para escola, é?" E o tom dela é como se estivesse falando com uma menina de 10 anos de idade. Só faltou ela perguntar: "E cade a sua mamãe?" Quando falei que estava indo trabalhar, ela olhou com uma cara de espantada. Claro que nessa hora, entra em ação o Ipod.
A mulher era meio louca, mas isso é o que eu tenho que aguentar por ter essa cara de bebê e tamanho de hobbit. Já estou acostumada a ser a única a ter que mostrar o RG na balada e acho engraçado quando vejo a cara de espanto dos alunos quando me vêem pela primeira vez.
A última foi semana passada quando falei que ia pagar um negócio com cartão de crédito e a mulher pergunta se ia usar o cartão do meu pai. Acho que esse povo deve olhar para mim e pensar: "Nossa, que menina precoce! Fazendo compras sozinha, com cartão e tudo mais."
Mas acho que a pior foi quando estava eu e uma amiga no caixa de um pet shop e a caixa, tentando ser simpática, olha para mim e diz: "Tá passeando com a mãe?" Detalhe: minha amiga tem a mesma idade que eu e a única semelhança que temos é o branco dos olhos.
Ah, e tem uma menininha aqui do prédio que sempre vem conversar comigo. Acho que ela pensa que eu tenho a mesma idade dela...
Tem a estória do arvorismo em Itu, mas isso eu deixo para o próximo post porque é longa...rs
Mas deixa, a minha vingança virá em breve... não terei que fazer botox tão cedo, nem passar Chronos ou Renew, tá? =P
Ah, e uma nota sobre o meu dia: Viram no TV sobre um tiroteio na lotérica? Pois é, eu estava ali do lado e ouvi tudo. Claro que até me tocar que eram tiros, a ambulância, a polícia, a TV e todo povão já estavam lá.
sábado, 27 de março de 2010
Imã para loucos...
Não sou uma pessoa séria. Nem um pouco. Mas quando estou andando sozinha na rua, fecho a cara. Talvez eu suavize um pouco os músculos quando vejo alguma criança, um cachorro ou um cara gatinho. Mas mesmo assim, continuo com cara de poucos amigos.
Na verdade, isso é uma tentativa frustrada de tentar afastar criaturas loucas. Porém, não sei o que acontece, que tenho um imã para esse tipo de gente. Parece que pessoas completamente estranhas se sentem à vontade para expressar suas opiniões comigo... sobre mim!
Lembro de uma vez, há um tempo atrás, que um senhorzinho bem rabugento me deu uma bronca por eu estar roendo minhas unhas. "Vou colocar pimenta nessas unhas para você ver o que é bom!" Falou em um tom super bravo. Ia responder, mas fiquei sem reação.
Mais recentemente, estava na rua, quando vejo uma bicha louca e gorda de óculos de gatinha (que ele deve ter roubado da sobrinha de 5 anos), andando com a bunda rebolando. O sujeito passa por mim, olha para minha cara e fala: "Feia!" Até olhei para os lados para ver se ele não estava falando com outra pessoa, mas só tinha eu. Ou seja, a feia era eu!
Mais uma vez, fiquei sem reação, mas, depois, pensando bem, achei que poderia levar como um elogio, vindo de uma pessoa como aquela. E também imagino se eu resolvesse chamar de feia todas as pessoas desprovidas de beleza que passarem por mim. "Feia! Feia! Feia!" Era só o que iria falar...
Mas acho que a coisa mais louca foi quando estava indo para o trabalho, quando um cara de uns 40 anos me pára e pergunta onde ficava a Brigadeiro Luís Antônio. Eu, muito prestativa e simpática, aponto para trás e digo que ele tem que pegar um ônibus naquela direção. Continuei andando no meu caminho e vi que ele continuou andando comigo. "Moço, é do outro lado." Eu disse. "Ah, mas eu vou por aqui mesmo." Tudo bem, então... mas apertei o passo porque já senti cheiro de gente louca. Foi aí que ele, do nada, vira e me diz: "Seu cabelo está bom assim. Não corta ele não." Olhei com a cara mais de assustada possível e ele diz: "É que sou médico espírita, sei dessas coisas. Aliás, você tem namorado ou marido? Porque vejo que você vai encontrar um cara muito bem de vida logo, logo." Pôxa, e o cara parecia ser tão normal...
Graças a Deus, tive que virar a rua e ele seguiu em frente. Mas sim, ele estava certo. Eu encontrei vários caras bem de vida... meus alunos! Agora casar com eles, já são outros quinhentos... Ah, e cortei o cabelo logo depois desse episódio.
Mas moral da história é: ande sempre com fones de ouvido, óculos de sol e cara de bunda. E se alguém te pedir alguma informação, finja que não fala português.
Na verdade, isso é uma tentativa frustrada de tentar afastar criaturas loucas. Porém, não sei o que acontece, que tenho um imã para esse tipo de gente. Parece que pessoas completamente estranhas se sentem à vontade para expressar suas opiniões comigo... sobre mim!
Lembro de uma vez, há um tempo atrás, que um senhorzinho bem rabugento me deu uma bronca por eu estar roendo minhas unhas. "Vou colocar pimenta nessas unhas para você ver o que é bom!" Falou em um tom super bravo. Ia responder, mas fiquei sem reação.
Mais recentemente, estava na rua, quando vejo uma bicha louca e gorda de óculos de gatinha (que ele deve ter roubado da sobrinha de 5 anos), andando com a bunda rebolando. O sujeito passa por mim, olha para minha cara e fala: "Feia!" Até olhei para os lados para ver se ele não estava falando com outra pessoa, mas só tinha eu. Ou seja, a feia era eu!
Mais uma vez, fiquei sem reação, mas, depois, pensando bem, achei que poderia levar como um elogio, vindo de uma pessoa como aquela. E também imagino se eu resolvesse chamar de feia todas as pessoas desprovidas de beleza que passarem por mim. "Feia! Feia! Feia!" Era só o que iria falar...
Mas acho que a coisa mais louca foi quando estava indo para o trabalho, quando um cara de uns 40 anos me pára e pergunta onde ficava a Brigadeiro Luís Antônio. Eu, muito prestativa e simpática, aponto para trás e digo que ele tem que pegar um ônibus naquela direção. Continuei andando no meu caminho e vi que ele continuou andando comigo. "Moço, é do outro lado." Eu disse. "Ah, mas eu vou por aqui mesmo." Tudo bem, então... mas apertei o passo porque já senti cheiro de gente louca. Foi aí que ele, do nada, vira e me diz: "Seu cabelo está bom assim. Não corta ele não." Olhei com a cara mais de assustada possível e ele diz: "É que sou médico espírita, sei dessas coisas. Aliás, você tem namorado ou marido? Porque vejo que você vai encontrar um cara muito bem de vida logo, logo." Pôxa, e o cara parecia ser tão normal...
Graças a Deus, tive que virar a rua e ele seguiu em frente. Mas sim, ele estava certo. Eu encontrei vários caras bem de vida... meus alunos! Agora casar com eles, já são outros quinhentos... Ah, e cortei o cabelo logo depois desse episódio.
Mas moral da história é: ande sempre com fones de ouvido, óculos de sol e cara de bunda. E se alguém te pedir alguma informação, finja que não fala português.
terça-feira, 23 de março de 2010
Thank you, guys! E algumas bizarrices do dia...
Ah gente, estou emocionada com as pessoas divulgando e comentando no meu blog!! O dia que eu ficar famosa, dar entrevista no Jô e escrever um livro, juro que vou lembrar de vocês. Vou mandar beijos e colocar os nomes na dedicatória!
Hoje o dia foi cheio. Foi só comentar que estava tudo muito normal que as coisas estranhas começaram a aparecer.
Bizarrice nº 1: Essa é uma dúvida que me perseguiu o dia todo. Quanto cocô uma pessoa tem na cabeça para ir em uma entrevista de emprego com uma calcinha de oncinha aparecendo praticamente por inteiro? Não, o cargo não era para quenga na Augusta!
Bizarice nº 2: E essa foi flagrada pela Dai, que, logo logo, vai ser minha partner aqui no blog.
Aqui vai a foto de um cara no metrô Tatuapé às 8:30, tentando se matar.
O mais engraçado e palavras da Dai: "você tinha q ver o cara falando vou me matar e o pessoal: se mata... Se mata... Rssss"
Aposto q alguém ainda vem zoar dizendo: "Tinha q ser ZL..."
Bizarrice nº3: Acabo de receber uma mensagem no meu facebook de um cara chamado Nêodo e com idade para ser meu pai, me passando uma cantada. Se alguém tá zoando com a minha cara, fala agora que vamos ter um papo sério! Se não for, e for conhecido de alguém, me desculpe, mas eu vou cortar meus pulsos com faquinha de pão pullman agora mesmo. Deus, essa é a minha única opção??
Só espero que o próprio não esteja lendo esse blog...
Hoje o dia foi cheio. Foi só comentar que estava tudo muito normal que as coisas estranhas começaram a aparecer.
Bizarrice nº 1: Essa é uma dúvida que me perseguiu o dia todo. Quanto cocô uma pessoa tem na cabeça para ir em uma entrevista de emprego com uma calcinha de oncinha aparecendo praticamente por inteiro? Não, o cargo não era para quenga na Augusta!
Bizarice nº 2: E essa foi flagrada pela Dai, que, logo logo, vai ser minha partner aqui no blog.
Aqui vai a foto de um cara no metrô Tatuapé às 8:30, tentando se matar.
O mais engraçado e palavras da Dai: "você tinha q ver o cara falando vou me matar e o pessoal: se mata... Se mata... Rssss"
Aposto q alguém ainda vem zoar dizendo: "Tinha q ser ZL..."
Bizarrice nº3: Acabo de receber uma mensagem no meu facebook de um cara chamado Nêodo e com idade para ser meu pai, me passando uma cantada. Se alguém tá zoando com a minha cara, fala agora que vamos ter um papo sério! Se não for, e for conhecido de alguém, me desculpe, mas eu vou cortar meus pulsos com faquinha de pão pullman agora mesmo. Deus, essa é a minha única opção??
Só espero que o próprio não esteja lendo esse blog...
domingo, 21 de março de 2010
A caixa de correio!
Vou começar a minha lista de micos com o mais memorável de todos: a estória da caixa de correios. Pois então, você que já sabe dessa estória já deve estar rindo só de lembrar, certo? Mas para você que não sabe, aqui vai o ridículo que essa pobre menina que vos fala passou...
Estava eu indo pegar o ônibus em plena Paulista de manhã, em plena hora do rush, em frente ao Conjunto Nacional. Imaginou a cena? Imaginou quantas pessoas? Pois então, estava eu indo para o ponto de ônibus e com um pouco de pressa. Virei para trás e vi que meu ônibus estava chegando. Saí correndo, mas ainda olhando para trás. Quando de repente, eu ouço um estrondo e minha cabeça começa a doer muito. Foi aí que vi que o estrondo era da minha cabeça batendo numa caixa de correio! Lembro da dor e de que achei que ia ficar surda de um lado, porque estava ouvindo meu Ipod e tinha batido com tudo o meu lado direito. Comecei a ouvir até um zumbido... O barulho deve ter sido grande, porque vi que um cara que estava indo atravessar a rua virou com tudo para ver o que estava acontecendo.
Naquela hora, eu tinha duas opções: Fingir q tinha sido algo grave e simular um desmaio ou fingir que nada tinha acontecido. Escolhi a segunda opção e segui em frente tentando fazer a maior pose possível. Mas nossa, como minha cabeça doía...E claro, perdi o ônibus. Mas aí também lembrei porque NUNCA corro atrás de ônibus, não importa o quanto estou atrasada!
Só sei que se você passar por lá e ver que a caixa de correio tem uma marca de uma cabeça, é a minha! Como um amigo meu disse, não existem mais caixas de correio em SP, eu consegui bater na única!
Estava eu indo pegar o ônibus em plena Paulista de manhã, em plena hora do rush, em frente ao Conjunto Nacional. Imaginou a cena? Imaginou quantas pessoas? Pois então, estava eu indo para o ponto de ônibus e com um pouco de pressa. Virei para trás e vi que meu ônibus estava chegando. Saí correndo, mas ainda olhando para trás. Quando de repente, eu ouço um estrondo e minha cabeça começa a doer muito. Foi aí que vi que o estrondo era da minha cabeça batendo numa caixa de correio! Lembro da dor e de que achei que ia ficar surda de um lado, porque estava ouvindo meu Ipod e tinha batido com tudo o meu lado direito. Comecei a ouvir até um zumbido... O barulho deve ter sido grande, porque vi que um cara que estava indo atravessar a rua virou com tudo para ver o que estava acontecendo.
Naquela hora, eu tinha duas opções: Fingir q tinha sido algo grave e simular um desmaio ou fingir que nada tinha acontecido. Escolhi a segunda opção e segui em frente tentando fazer a maior pose possível. Mas nossa, como minha cabeça doía...E claro, perdi o ônibus. Mas aí também lembrei porque NUNCA corro atrás de ônibus, não importa o quanto estou atrasada!
Só sei que se você passar por lá e ver que a caixa de correio tem uma marca de uma cabeça, é a minha! Como um amigo meu disse, não existem mais caixas de correio em SP, eu consegui bater na única!
Começando...
Sou, por natureza, atrapalhada. Nunca fui boa em esportes, não sei cozinhar e não penso rápido. Para alguém do meu tamanho, eu consigo falar muita besteira de uma vez só quando estou inspirada. Sou distraída e super diverger. Vivo no mundo da lua.
Mas o mais estranho é que quando páro para observar o que está acontecendo a minha volta, só vejo coisas bizarras, que me fazem querer voltar ao meu mundinho autista.
Sendo assim, resolvi fazer uso dessas minhas peculariedades e criar esse blog. Quero compartilhar todos os micos que pago e todas as coisas esquisitas que vejo por aí nessa cidade maluca. E as estórias são muitas. Afinal, são dois anos e meio trabalhando indo para praticamente todos os cantos da cidade em um dia só. Pegando muito sol, chuva, trânsito e ônibus lotado.
E dessa forma, espero fazer um bem à humanidade. Porque quando você estiver, por algum motivo, se achando ridículo, pense que sempre tem alguém pior que você (e, muitas vezes, esse alguém sou eu).
E sinta-se à vontade para compartilhar suas estórias. Afinal, existe coisa melhor que rir da desgraça alheia? =D
Mas o mais estranho é que quando páro para observar o que está acontecendo a minha volta, só vejo coisas bizarras, que me fazem querer voltar ao meu mundinho autista.
Sendo assim, resolvi fazer uso dessas minhas peculariedades e criar esse blog. Quero compartilhar todos os micos que pago e todas as coisas esquisitas que vejo por aí nessa cidade maluca. E as estórias são muitas. Afinal, são dois anos e meio trabalhando indo para praticamente todos os cantos da cidade em um dia só. Pegando muito sol, chuva, trânsito e ônibus lotado.
E dessa forma, espero fazer um bem à humanidade. Porque quando você estiver, por algum motivo, se achando ridículo, pense que sempre tem alguém pior que você (e, muitas vezes, esse alguém sou eu).
E sinta-se à vontade para compartilhar suas estórias. Afinal, existe coisa melhor que rir da desgraça alheia? =D