domingo, 11 de abril de 2010

Esportes radicais - Parte 1

Como mencionei anteriormente, eu nunca fui boa em esportes. A bola não gosta de mim e eu não gosto dela. Ponto final. Na escola, fugia da aulas de Educação Física como o diabo foge da cruz. Me escondia no banheiro e quase reprovei por falta várias vezes
No entanto, algumas vezes em minha vida, perdi uns parafusos por aí e resolvi me aventurar em esportes radicais. Bom, eles não eram tão radicais assim, mas para o meu condicionamento e habilidade física, eram praticamente uma tentativa de suicídio! Não preciso dizer que não obtive sucesso em nenhuma vez.
Alguns anos atrás, fui com umas amigas para São Roque, em um parque onde tem uma pista artificial de esqui. Elas estavam animadas para tentar esquiar e eu fui no embalo. Às vezes, tenho essa síndrome de "garota topa-tudo". E pensei que tudo bem pagar esse mico, porque todo mundo ali estava caindo. Mas, é claro, que a minha queda não ia ser uma queda qualquer. Me esborrachei no chão de uma forma que me prendi toda no equipamento e não conseguia me levantar sozinha. O instrutor veio me ajudar e me perguntou: "Como você coseguiu fazer isso?" Ah moço, você não sabe do que sou capaz... pensei comigo mesma. Lembro das pessoas batendo palmas para mim a única vez que consegui descer sem cair.
Outra queda memorável, foi em Vancouver. Essa foi chique. Internacional. Fomos ao Stanley Park e resolvemos dar a volta nele de patins. Fazia muito tempo que não andava de patins e eram 10 km, sem atalho ou caminho de volta. Mesmo assim, resolvi encarar. Em viagens, parece que você entra em transe e faz coisas que nunca faria em sua vida. Até que estava indo bem, melhor que as minhas amigas que se espatifaram no chão milhares de vezes. Porém, veio uma descida. Não uma mega descida, mas uma descida considerável. Mas achei que estava abafando, que já tinha virado profissional e decidi ir sem segurar no corrimão. Que idéia estúpida! Perdi totalmente o controle e quis voltar por corrimão. Idéia mais estúpida ainda. Eu simplesmente trombei com o corrimão com tal força que caí pra trás e saí rolando ladeira abaixo. Naquele hora ouvi um "crack" das batatinhas na minha mochila se esmigalhando e achei que havia quebrado a coluna, a perna e tudo mais. Pensei: "Pelo menos vou fazer uso do plano de saúde que paguei.". Mentira. O que pensei foi: "PQP! Tenho o show da Nelly Furtado ainda hoje. Não posso estar toda quebrada." Lembro de umas criancinhas vindo me acudir, perguntando se eu estava bem. Lembro das minhas amigas me ajudando e tentando ao máximo para não rir. Um aviso: nessas horas riam. Melhor do que ver a cara de pena com uma mistura de risada contida. No final tudo deu certo, fui ao show e esqueci toda a dor. Mas tenho a lembrança marcada na minha perna até hoje.
Bom, depois disso ainda tive outras tentativas frustradas de esportes radicais que vou deixar para outro post, mas se alguém mais me perguntar porque não pratico nenhuma atividade física, esta aí parte da resposta...

PS: Estou à procura de um template novo para o blog. Algo que seja a cara dele. Se acharem, please, me mandem. Juro que dou os créditos...rs

Um comentário:

Carla Diana Ascensão disse...

Muito bom!!!! E não pude evitar a formação de imagens na minha cabeça!!! huahuahuahuahuahua

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