quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estou ficando velha...

E hoje eu tive que passar bem no meio de uma bizarrice... Na verdade, não sei se é bizarrice mesmo ou estou ficando velha, porque parece que usar calças super hiper mega coloridas, tênis ainda mais reluzentes, óculos grandes de armação branca e cabelos tingidos de qualquer cor que vier a sua cabeça e cortados de qualquer maneira viraram as coisas mais normais do mundo.
Tinha visto no Fantástico essa moda e uma tal banda Restart. Parece que eles são precursores dessa bizarrice e viraram febre. Oi? Alô? WTF is that? Nunca tinha ouvido falar, mas hoje vi essa loucura de perto. O tal grupo ia se apresentar na FNAC da Paulista. Passei de manhã, bem cedo, na frente e já tinha uma fila grande. Pensei que iam comprar ingressos para algum show. Passei de noite de novo e estava a maior zona. Só via calças que ofuscavam meus olhos para tudo quanto é lugar. O pior que minha aula era bem no mesmo prédio da FNAC e tive que passar bem no meio dessa galera. Estavam revoltados porque o show parece ter sido cancelado. Pensei: "Que se dane essa banda! Eu quero é entrar na minha aula!"
No final, tudo deu certo (para mim, porque os losers ficaram lá esperando a banda aparecer e nada). Mas fiquei com aquela sensação de estar velha, por não entender exatamente o porquê de tal fenômeno. Quando era adolescentizinha tinha meus ídolos, mas eles eram tão normais...
Aqui ao lado está uma foto da banda e se você achar isso bonito, você está automaticamente fora do meu círculo de amizade... rsrs

domingo, 25 de abril de 2010

Em referência ao meu post de esportes radicais, aqui está uma foto que me descreve perfeitamente:


Aliás, esse site I can has cheezburger é hilário!
Boa semana a todos e volto logo com mais bizarrices!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pressão baixa é sério!

Essa semana, eu quase passo mal no meio da minha aula. Dor de estômago e pressão bem baixa. Tentei ser forte para terminar a aula e consegui. Ufa! Mas aí lembrei das outras milhares de vezes que já passei mal por causa da minha pressão baixa.
Os médicos nunca se preocupam com isso. Só se preocupam com a pressão alta. Mas acho que eles deviam prestar mais atenção e tentar achar um remédio para isso, porque ela pode te levar a muitas situações constrangedoras.
Eu, a rainha dos desmaios, já perdi a conta de quantas vezes passei mal no metrô lotado, indo para faculdade ou para o trabalho. Acho que o metrô é meu lugar preferido para essas coisas. O pior é que sempre estou sozinha e preciso pedir para alguma santa alma me deixar sentar ou se não, tenho que ser levada numa maca pelos funcionários e ver todo mundo olhando para minha cara. Lembro uma vez em que estava com a minha mãe no metrô e comecei a sentir tontura. Minha mãe pediu para um cara deixar eu sentar e o cara com muita má vontade cedeu o lugar. Minha mãe percebeu e começou a brigar com o cara. Naquela hora, dei graças a Deus que não conseguia ver nada por causa da tontura.
Também, já passei mal fazendo a unha na manicure, em bares (sem ter bebido nada, eu juro!), em casamentos... Já cheguei a desmaiar na aula de inglês e ainda bati meu rosto com tudo na porta. Já desmaiei no banheiro e bati minha cabeça no vaso. Será que é por isso que sou tão lesada hoje?
A primeira vez foi em um casamento. E, como dizem, a primeira vez, a gente nunca esquece.
Eu tinha uns 6 anos, era casamento do meu primo e eu era a daminha de honra. Super legal! Mas enquanto estava lá no altar, e o padre com todo aquele blá blá blá, comecei a sentir uma moleza e bocejava o tempo todo. Não era sono, era fraqueza. E aquele padre continuava falando. Não queria ficar mais ali. De repente, comecei a ver tudo rodando e quando estava para sentar no chão porque estava com muita tontura, alguém me pega no colo e sai correndo para fora da igreja. Percebi que era um cara que nunca tinha visto na vida, mas ele estava me carregando a uma certa distância, como se estivesse com um bebê mijado nas mãos. Eu deveria estar com uma cara que ia vomitar a qualquer hora. Só sei que depois minha tia veio me ajudar e fiquei bem. Lembro que, durante toda a festa, muita gente veio me perguntar se estava bem. E estava bem. Nem sabia direito o que tinha acontecido. Mas devo ter ficado com um certo trauma, porque a partir daquele dia decidi que nunca vou querer casar na igreja.

domingo, 11 de abril de 2010

Esportes radicais - Parte 1

Como mencionei anteriormente, eu nunca fui boa em esportes. A bola não gosta de mim e eu não gosto dela. Ponto final. Na escola, fugia da aulas de Educação Física como o diabo foge da cruz. Me escondia no banheiro e quase reprovei por falta várias vezes
No entanto, algumas vezes em minha vida, perdi uns parafusos por aí e resolvi me aventurar em esportes radicais. Bom, eles não eram tão radicais assim, mas para o meu condicionamento e habilidade física, eram praticamente uma tentativa de suicídio! Não preciso dizer que não obtive sucesso em nenhuma vez.
Alguns anos atrás, fui com umas amigas para São Roque, em um parque onde tem uma pista artificial de esqui. Elas estavam animadas para tentar esquiar e eu fui no embalo. Às vezes, tenho essa síndrome de "garota topa-tudo". E pensei que tudo bem pagar esse mico, porque todo mundo ali estava caindo. Mas, é claro, que a minha queda não ia ser uma queda qualquer. Me esborrachei no chão de uma forma que me prendi toda no equipamento e não conseguia me levantar sozinha. O instrutor veio me ajudar e me perguntou: "Como você coseguiu fazer isso?" Ah moço, você não sabe do que sou capaz... pensei comigo mesma. Lembro das pessoas batendo palmas para mim a única vez que consegui descer sem cair.
Outra queda memorável, foi em Vancouver. Essa foi chique. Internacional. Fomos ao Stanley Park e resolvemos dar a volta nele de patins. Fazia muito tempo que não andava de patins e eram 10 km, sem atalho ou caminho de volta. Mesmo assim, resolvi encarar. Em viagens, parece que você entra em transe e faz coisas que nunca faria em sua vida. Até que estava indo bem, melhor que as minhas amigas que se espatifaram no chão milhares de vezes. Porém, veio uma descida. Não uma mega descida, mas uma descida considerável. Mas achei que estava abafando, que já tinha virado profissional e decidi ir sem segurar no corrimão. Que idéia estúpida! Perdi totalmente o controle e quis voltar por corrimão. Idéia mais estúpida ainda. Eu simplesmente trombei com o corrimão com tal força que caí pra trás e saí rolando ladeira abaixo. Naquele hora ouvi um "crack" das batatinhas na minha mochila se esmigalhando e achei que havia quebrado a coluna, a perna e tudo mais. Pensei: "Pelo menos vou fazer uso do plano de saúde que paguei.". Mentira. O que pensei foi: "PQP! Tenho o show da Nelly Furtado ainda hoje. Não posso estar toda quebrada." Lembro de umas criancinhas vindo me acudir, perguntando se eu estava bem. Lembro das minhas amigas me ajudando e tentando ao máximo para não rir. Um aviso: nessas horas riam. Melhor do que ver a cara de pena com uma mistura de risada contida. No final tudo deu certo, fui ao show e esqueci toda a dor. Mas tenho a lembrança marcada na minha perna até hoje.
Bom, depois disso ainda tive outras tentativas frustradas de esportes radicais que vou deixar para outro post, mas se alguém mais me perguntar porque não pratico nenhuma atividade física, esta aí parte da resposta...

PS: Estou à procura de um template novo para o blog. Algo que seja a cara dele. Se acharem, please, me mandem. Juro que dou os créditos...rs

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Momento desabafo...

Sabe aqueles dias em que você pensa seriamente em largar tudo na sua vida e vender coco na praia ou morar numa comunidade hippie? Pois então, hoje foi um desses dias...
Já passei por milhares de perrengues no metrô e quando acho que já passei por tudo, vem um outro pior. Simplesmente, levei meia hora para conseguir entrar num vagão!! Sim, fiquei das 6:45 às 7:15 tentando achar um espaço não só para mim, mas para a minha "pequena" mala, que, por sinal, estava mais pesada do que nunca. Estava quase indo procurar algum funcionário do metrô para dizer que era simplesmente impossível de entrar e que eles deveriam providenciar um trem vazio imediatamente. Depois pensei bem e achei que não tinha todo esse poder. Mas naquele momento rezava com toda minha força para um metrô vazio. Olha que patético, cheguei ao ponto de meu único desejo ser um metrô vazio!!
Quando finalmente consegui entrar (ou "fui conseguida"), me empurraram tanto e fiquei esmagada no meio de um monte de gente, sem nem conseguir respirar. E nessas horas eu me pergunto porque sempre a pessoa colada atrás de você tem que ser um homem e a pessoa do lado com o braço levantado não usa desodorante.
Naquela hora, a minha raiva já era tanta que soltei um "caralho" que acabei falando mais alto do que pretendia e todas as pessoas à minha volta olharam para mim. Foi mal aí, pessoal, mas precisava desabafar.
Porém, a impressão que tenho é que quanto mais você xinga o mundo, mais ele se volta contra você. Quando cheguei no Paraíso para ir para Brigadeiro, um mundaréu de gente do lado de fora e um metrô parado aborratado de gente. Desculpa o baixo calão das palavras a seguir, mas PUTA QUE PARIU, CARALHO, BOSTA, CACETE foi tudo que me veio à cabeça naquele momento (mas calma que, dessa vez, não as expressei em voz alta). E aí, vem o aviso: "Devido a problemas de equipamento na estação Vila Mariana, estamos circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada." Na verdade, o "circulando em velocidade reduzida" é "não estamos circulando. Ponto."
Então, minha solução mágica foi sair de lá e pegar um ônibus. Mas quem disse que a pobre aqui tava com crédito suficiente? Nos meus planos, eu ia carregar depois da minha primeira aula. E lá vai a Andréia com sua mala de 10 kg e sua bolsa de 5 perder mais um tempão na fila do bilhete único. E quem disse que o trânsito da Paulista estava livre com aquela chuvinha ridícula? Claro que não, pois Murphy é praticamente meu melhor amigo e está comigo em todos os momentos.
Resultado: Um atraso básico, um mau humor durante toda a manhã e a sensação de que se São Paulo não explodir de gente, eu vou explodir de nervoso!

PS: Dai, posto sua estória logo, logo, tá? Precisava desabafar hj...rs

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tamanho não é documento!

Eba! Chegou o feriado! E agora posso ter tempo para sentar e escrever com calma as minhas estórias e, para quem me conhece, sabe que o repertório é extenso. Aliás, só vou usar meu cérebro nesses 3 dias para isso, nada mais. Não que eu use muito o cérebro durante os outros dias, mas ele anda muito cansado ultimamente... rs

Relendo meu post anterior, eu lembrei de uma vez, ano passado, em que estava no ponto de ônibus, indo trabalhar, e uma mulher olhou para a mim, sorriu e perguntou: "Está indo para escola, é?" E o tom dela é como se estivesse falando com uma menina de 10 anos de idade. Só faltou ela perguntar: "E cade a sua mamãe?" Quando falei que estava indo trabalhar, ela olhou com uma cara de espantada. Claro que nessa hora, entra em ação o Ipod.
A mulher era meio louca, mas isso é o que eu tenho que aguentar por ter essa cara de bebê e tamanho de hobbit. Já estou acostumada a ser a única a ter que mostrar o RG na balada e acho engraçado quando vejo a cara de espanto dos alunos quando me vêem pela primeira vez.
A última foi semana passada quando falei que ia pagar um negócio com cartão de crédito e a mulher pergunta se ia usar o cartão do meu pai. Acho que esse povo deve olhar para mim e pensar: "Nossa, que menina precoce! Fazendo compras sozinha, com cartão e tudo mais."
Mas acho que a pior foi quando estava eu e uma amiga no caixa de um pet shop e a caixa, tentando ser simpática, olha para mim e diz: "Tá passeando com a mãe?" Detalhe: minha amiga tem a mesma idade que eu e a única semelhança que temos é o branco dos olhos.
Ah, e tem uma menininha aqui do prédio que sempre vem conversar comigo. Acho que ela pensa que eu tenho a mesma idade dela...
Tem a estória do arvorismo em Itu, mas isso eu deixo para o próximo post porque é longa...rs

Mas deixa, a minha vingança virá em breve... não terei que fazer botox tão cedo, nem passar Chronos ou Renew, tá? =P

Ah, e uma nota sobre o meu dia: Viram no TV sobre um tiroteio na lotérica? Pois é, eu estava ali do lado e ouvi tudo. Claro que até me tocar que eram tiros, a ambulância, a polícia, a TV e todo povão já estavam lá.